Sociedade Rural: 80 anos protagonizando o fortalecimento da agropecuária regional

A Sociedade Rural de Montes Claros consolidou, ao longo de oito décadas, uma das mais sólidas atuações institucionais do agronegócio mineiro, contribuindo diretamente para a expansão econômica, tecnológica e produtiva da região.

Fundada em 1944, a entidade surgiu com o objetivo de fortalecer a agropecuária norte-mineira por meio da articulação entre produtores rurais, instituições públicas, universidades, empresas e órgãos de pesquisa. Desde então, tornou-se referência na defesa permanente do produtor rural e protagonista de ações que transformaram o Norte de Minas em um polo estratégico do setor.
Esse protagonismo se reflete na consolidação de programas de capacitação, na promoção de cursos técnicos e na criação de espaços permanentes de formação para pequenos, médios e grandes produtores, além da articulação de políticas públicas e projetos voltados à modernização da produção, ao uso sustentável dos recursos naturais e ao desenvolvimento econômico.

“Nossa missão é atuar de forma coletiva, promover conhecimento, defender interesses e garantir que o agronegócio do Norte de Minas esteja conectado à inovação, à tecnologia e a novas oportunidades. Trabalhamos para que o produtor seja valorizado e tenha condições de produzir com sustentabilidade e competitividade”, afirma o Presidente Flávio Gonçalves Oliveira.

Ao longo de sua história a entidade também levou demandas junto ao poder público, articulou investimentos e participou de debates decisivos sobre infraestrutura, recursos hídricos, regularização fundiária e incentivo à produção sustentável, temas fundamentais para o futuro do semiárido mineiro.
“Nossa missão é atuar de forma coletiva, promover conhecimento, defender interesses e garantir que o agronegócio do Norte de Minas esteja conectado à inovação, à tecnologia e a novas oportunidades. Trabalhamos para que o produtor seja valorizado e tenha condições de produzir com sustentabilidade e competitividade”, afirma o Presidente Flávio Gonçalves Oliveira.
O papel da instituição transcende a representação de classe e alcança impactos diretos no desenvolvimento econômico e social da região – destaca.
“O agronegócio é uma força que movimenta toda a cadeia produtiva, gera emprego, incentiva o turismo, fortalece o comércio e cria oportunidades. Quando fortalecemos o produtor, fortalecemos toda a comunidade”- frisou.
A Sociedade Rural se destaca junto a população pela realização da Expomontes, considerada uma das maiores feiras agropecuárias do país. Mas o evento vai muito além, sendo responsável por movimentar negócios, turismo, tecnologia, genética e pesquisa, além de servir como vitrine para universidades, empresas e instituições ligadas ao agronegócio nacional.
Outro diferencial reconhecido é o capital humano. A entidade possui profissionais com 20, 30 e até 38 anos de atuação, assegurando continuidade administrativa, experiência acumulada e profundo conhecimento do setor agropecuário regional.

A secretária executiva Kelly Silva ressalta que essa visão de continuidade administrativa está diretamente ligada ao ambiente de trabalho construído ao longo do tempo: “Aqui trabalhamos em um ambiente saudável, com respeito, união e compromisso. É um privilégio fazer parte dessa história. Cada colaborador tem consciência da sua função e do propósito que sustenta a instituição. ”

Conquistas institucionais e desenvolvimento regional

Ao longo da história, a Sociedade Rural, somando esforços com entidades representativas de outros setores, e com o respaldo da imprensa da época, notadamente do O Jornal de Montes Claros, esteve envolvida em pautas estruturantes e decisivas para a identidade econômica do Norte de Minas.

Entre elas, a inclusão do Norte de Minas na área da Sudene, que serviu para a atração de empresas para Montes Claros, impulsionando o desenvolvimento regional; a pavimentação da BR-135, ligando Montes Claros a Belo Horizonte; a doação do terreno onde foi implantado o Instituto de Ciências Agrárias da UFMG; e a instalação da agência do Banco do Nordeste, ampliando linhas de crédito e políticas de incentivo ao desenvolvimento do campo.
Mais recentemente, a entidade atuou na defesa da barragem de Juramento e acompanha o projeto de construção da Barragem de Congonhas, orçada em cerca de R$ 15 milhões, considerada estratégica para segurança hídrica e produção no semiárido.