Psicólogo é preso suspeito de abusar sexualmente de pacientes adolescentes

Conforme apurado, psicólogo abusava de adolescentes, inclusive aqueles portadores de necessidades especiais, valendo-se de sua atividade profissional. Mandados de busca e apreensão e de suspensão de atividade de natureza econômica ou ficanceira também foram cumpridos

Um psicólogo foi preso preventivamente na manhã desta terça-feira, 14 de outubro, em Muriaé, na Zona da Mata, suspeito de abusar sexualmente de pacientes adolescentes. A prisão ocorreu por conta da operação “Anjos da Guarda”, deflagrada pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) e Polícia Militar (PMMG). Além do mandado de prisão preventiva, foram cumpridos, em Muriaé, três mandados de busca e apreensão e um de suspensão de atividade de natureza econômica ou financeira ante o receio de sua utilização para a prática de infrações penais graves.

Segundo as apurações, que estão em andamento, o psicólogo abusava de adolescentes, inclusive aqueles portadores de necessidades especiais, valendo-se de sua atividade profissional. Durante as diligências, foram apreendidos diversos materiais e dispositivos eletrônicos, que poderão esclarecer, inclusive, eventual participação de terceiros nos fatos investigados.

Segundo o promotor de Justiça, Breno Costa da Silva Coelho, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), da Zona da Mata, a partir do vasto material apreendido na operação de hoje será feita uma imediata e cuidadosa análise dos objetos, buscando informações sobre eventuais novas vítimas e outros envolvidos.

Ainda segundo Breno, eventuais denúncias e informações relacionadas aos fatos investigados devem ser feitas imediatamente junto aos órgãos competentes, como as Promotorias de Justiça de Defesa das Crianças e dos Adolescentes de Muriaé, para que todas as providências cabíveis sejam tomadas.

O MPMG destaca que os crimes praticados contra crianças e adolescentes possuem um elevado grau de reprovabilidade e censura, especialmente quando o agente se utiliza de sua profissão para o cometimento de delitos gravíssimos, aproveitando-se do alto grau de vulnerabilidade e fragilidade emocional das vítimas.

(Informações ASCOM MPMG)

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