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Endividamento das famílias recua em Belo Horizonte

Boa tarde, jornalista. Em um cenário financeiro complexo, Belo Horizonte registra um leve recuo no endividamento das famílias, caindo para 90,8% em dezembro (dados mais recentes), de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC). No entanto, a inadimplência aumentou para 56,3%, refletindo desafios significativos para a saúde financeira das famílias. O cartão de crédito continua sendo a principal fonte de endividamento, com 93,9% das famílias afetadas. Fatores como juros elevados, inflação e mudanças nos hábitos de consumo contribuem para esse cenário, alertando para a necessidade de um planejamento financeiro cuidadoso para evitar o agravamento da inadimplência.

 

Caso tenha interesse em entrevistas, favor entrar em contato pelo whatsapp 31 9 8809-1251.

 

Endividamento das famílias recua em Belo Horizonte

 

De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), analisada pelo Núcleo de Pesquisa e Inteligência da Fecomércio MG e aplicada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), o nível de endividamento das famílias de Belo Horizonte caiu 0,5 ponto percentual em relação a novembro alcançando a pontuação de 90,8. A inadimplência teve aumento de 0,2 ponto percentual atingindo 56,3% das famílias da capital. Consumidores que não conseguirão quitar as dívidas em janeiro de 2025 se manteve estável aos 27,2%.

Os consumidores que se consideram pouco endividados constituíram maioria entre os entrevistados com 39,4%. Os que se consideram mais ou menos endividados foram 34,9% e os muito endividados somaram 16,6%. O nível de endividamento das famílias com renda igual ou até 10 salários é de 92,0%. Entre as famílias com renda acima daquela faixa, o endividamento é menor, chegando a 83,4%.

O cartão de crédito concentra o maior endividamento em Belo Horizonte com 93,9% do total, seguido de carnês, financiamento de carro e crédito pessoal. O percentual de famílias com algum tipo de dívida em atraso foi a 56,3%, aumentando 0,2 p.p. sobre novembro.

A inadimplência é maior entre as famílias com renda de até 10 salários mínimos somando 58,6% desse grupo. Para o grupo de famílias com renda acima de 10 salários, a inadimplência é mais baixa correspondendo a 42,6% do total. De acordo com a Peic, 61,9% dos endividados estão com dívidas em atraso.

As famílias que admitem que não vão conseguir pagas as dívidas em janeiro de 2025 somam 29,6% das que ganham até 10 salários mínimos e 14,9% entre aquelas de maior salário. Considerados individualmente, 48,4% dos consumidores admitem que não conseguirão quitar as dívidas em janeiro e 31,7% pagarão parcialmente. Um grupo de 19,9% quitará os compromissos financeiros totalmente.

De acordo com Fernanda Gonçalves, economista da Fecomércio MG A inadimplência representa o pior panorama para a saúde financeira das famílias. “Esse cenário é extremamente prejudicial, pois restringe o acesso ao crédito e, por conseguinte, limita o poder de compra. Em dezembro, os índices permaneceram estáveis em relação a novembro, marcando 27,2%. No entanto, ao analisarmos o período de janeiro a dezembro de 2024, notamos um aumento de 16,8 pontos percentuais na inadimplência.

Fatores como as elevadas taxas de juros que reduzem o acesso ao crédito, a inflação que atingiu 4,83% nos últimos 12 meses, reduzindo o poder de compra das famílias e a mudança no consumo de bens para serviços por parte da população (como jogos eletrônicos e apostas – bets), além da falta de planejamento financeiro, podem estar contribuindo para o crescimento da inadimplência. Dito isso, as famílias precisam ficar atentas a esses aspectos para evitar o não cumprimento de suas obrigações relacionadas às suas obrigações financeiras e continuar tendo possibilidade de acesso a crédito” esclarece Gonçalves.

Para 51,9% das famílias, as contas pendentes ultrapassam 90 dias de vencidas sendo que, entre as famílias que ganham até 10 salários esse tempo de atraso nas contas atinge 54,3% delas. A Peic mostra que as dívidas estão atrasadas 64,9 dias em média. O envolvimento da renda é igual ou superior a 90 dias para 82,3% das famílias entrevistadas e o tempo médio de comprometimento da renda é de 8,5 meses.

O superendividamento, quando as dívidas comprometem mais de 50% do orçamento, é uma realidade para 20,3% das famílias da capital.

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